Me toque DONO!
Imploro que me toque!
Seus dedos ágeis percorrendo meu corpo,
São serpentes rastreantes que me atiçam,
Que despertam-me de um profundo torpor,
Da rotina do dia,
Do preconceito velado,
Das amarras sociais,
Daquilo que me faz usar máscaras...
Me toque DONO!
Imploro que me toque!
Sua língua atrevida,
A percorrer os orifícios do meu corpo,
E Seu carinho bruto,
São deleites para minha carne e essência submissa,
Necessitada de servir, doer-se, sentir e sentir-se em mim e em VOCÊ!
Me toque DONO, por favor não pare!
Os prazeres que sinto na forma mais carnal e escandalosa,
Me põe a esvair, escorrer e "cair"...
Pois aos Seus pés que me sinto em mim mesma,
Uma doce e doída surpresa,
Surpresa de ser apenas...mulher...